quarta-feira, 10 de julho de 2013

Aula prática do curso de pedagogia da FAEL aborda a alfabetização



No dia 6 de junho de 2013, o polo da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL, em São José dos Campos, realizou o sétimo workshop do curso de pedagogia da instituição.
Durante o encontro, os acadêmicos discutiram um tema de extrema importância para o estudo e conhecimento de nossos futuros pedagogos: a alfabetização infantil.
“A alfabetização é, sem dúvidas, o momento mais importante da formação escolar de uma pessoa. Por isso, a leitura e a escrita talvez sejam as atividades acadêmicas que mais têm recebido atenção nas últimas décadas”, explica Veridiana Almeida, professora do curso de pedagogia da FAEL.
A docente explica que a leitura e a escrita são essenciais na formação dos indivíduos, já que, além de serem instrumentos de acesso às demais áreas do conhecimento, constituem-se em um meio de cultura pessoal, ou seja, são indispensáveis para que o indivíduo se adapte e se integre ao meio social.
As pessoas que têm dificuldades em utilizar essas duas funções encontram diversos problemas, como: usar um transporte público; pedir uma refeição em um restaurante, utilizando cardápios; preencher um formulário no banco; assinar um contrato, entre outros momentos em que precisamos dominar a leitura e a escrita.
“Todas essas situações justificam a preocupação que os educadores têm dispensado a esses níveis de linguagem. As tarefas precisam ser trabalhadas de acordo com a necessidade individual da criança e o professor deve ter em mente a importância de atividades bem elaboradas no período da alfabetização, já que, classes homogêneas não existem”, esclarece a professora.
Samantha Souza da Silva, assistente acadêmica do polo da FAEL em São José dos Campos, conta que, durante o workshop, os acadêmicos aprenderam a confeccionar materiais para realização de atividades práticas com alunos, como o alfabeto móvel com ilustrações e o quadro de pregas.
“No vídeo apresentado durante a reunião, a professora Veridiana deu alguns exemplos enriquecedores e criativos para professores e pedagogos desenvolverem na criança, a vontade de estudar e obter conhecimento”, diz Samantha.
Neste contexto, Veridiana explicita que a maioria das atividades na alfabetização deve possuir caráter lúdico, o qual, sem impor regras rígidas, permite atingir o objetivo maior: que as crianças se tornem crianças-leitoras.
“Cada atividade deve ser um evento de letramento, cada ideia deve ser um caminho de libertação, um passo para a formação real de um leitor competente, pois, ao ativar a imaginação e dar ao aluno um contexto efetivo, considera-se a história de leitura das crianças e as diferenças individuais”, expõe a docente.
Jéssika Araújo, que também é assistente do polo de São José dos Campos, comenta que ao assistir o vídeo do workshop, os alunos puderam sanar algumas dúvidas sobre a alfabetização e perceberam como este processo é importante e necessário nos anos iniciais do ensino básico.
Em relação à aplicação das atividades desenvolvidas em salas de aula, Veridiana relaciona algumas práticas que o docente pode utilizar para envolver estudantes no processo de construção da escrita, tais como:
  • Criar um ambiente letrado em que a leitura e a escrita estejam presentes mesmo antes que a criança saiba ler e escrever convencionalmente.
  • Utilizar textos reais, que circulam na sociedade;
  • Considerar o conhecimento prévio das crianças, pois, embora pequenas, elas levam para a escola o conhecimento que advém da vida;
  • Participar com as crianças de práticas de letramento, ou seja, ler e escrever com função social;
  • Utilizar textos significativos, pois é mais interessante interagir com a escrita que possui um sentido, constitui um desafio e dá prazer.
A docente aponta que, por meio das atividades, o professor terá grandes possibilidades de perceber o desenvolvimento de cada um dos seus alunos e de adaptá-las em consonância com as necessidades efetivas em sua classe.
“Cada atividade deve ser planejada para que a criança interaja em todos os momentos, com seus pares, seu professor, seu ambiente, afim de efetivamente, compreender. Enquanto a criança brinca, ela aprende (porque se integra, vivencia, participa ativamente do momento educacional) e, desse modo, trabalha seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo”, finaliza a docente.
Todos os polos estão realizando estas atividades práticas.
Jaqueline Damasio Moreira

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