Atualmente, o ensino a distância é a modalidade de educação que
mais cresce no mundo inteiro; nela, o aprendizado é sempre bastante planejado,
não acidental, e está muito mais focado no aluno.
A educação direta, face a face, ou também chamada de presencial, é
um tipo de educação que oportuniza o contato direto entre educadores e
estudantes. Já a educação a distância é a forma organizada de autoestudo, por
meio da qual o aluno constrói seu conhecimento a partir do material de estudo
que lhe é apresentado, as vídeoaulas a que tem acesso e as eficientes
ferramentas de interação e comunicação
entre os diferentes atores do processo ensino e aprendizagem. Por
isso, a participação do professor no planejamento de cada disciplina torna-se
muito importante para o aprendizado do aluno.
Com o avanço tecnológico, tempo e espaço não são mais obstáculos
para o conhecimento. O acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante
são feitos rigorosamente por um grupo de professores e tutores da Instituição
de Ensino, no caso, a FAEL. Isso é possível graças à aplicação de meios de
comunicação capazes de vencer longas distâncias e de uma metodologia de ensino
capaz de transmitir o conhecimento para os alunos sem a necessidade da
presencialidade.
Ao contrário do que muitos pensam, a educação a distância não
induz a separação entre o aluno e o professor. Ela busca reduzir as distâncias
que a vida criou, mas não se intimida e nem é submissa a elas. O termo “distância”,
que indica a separação física entre aluno e educador, não exclui a interação dos
alunos entre si, ou do aluno com alguém que possa apoiá-lo no processo de aprendizagem.
No entanto, para que essa interação se concretize, é preciso
vencer as limitações inerentes ao domínio e à absorção da tecnologia
informatizada e o enfrentamento de uma nova forma de ensinar e aprender,
apontando para a mudança de paradigma educacional, que transforme o aluno em
aprendiz e o professor em tutor. Assim, rompe-se com o modelo tradicional de
educação, na qual a transmissão de conhecimentos era totalmente centrada no
professor, o qual exercia o controle sobre o grupo de alunos repassando a
informação sobre o tema em estudo, cabendo aos estudantes reproduzir o ponto de
vista do professor e adaptar-se ao ritmo de ensino dele, além de serem conados
em um determinado lugar e horário, sob a égide de uma avaliação da aprendizagem
que se fundamentava em questões já conhecidas pelo professor.
Assim, ao contrário do que se pensava há algumas décadas, para que
a EaD se consolide como oportunidade de formação acadêmica, deve buscar a
interatividade, que exige ações dinâmicas e envolve atividades complexas, com o
comprometimento das partes, reflexão e questionamento crítico sobre os
conteúdos, garantindo a argumentação coerente, a centralidade na resolução de
problemas, a busca de caminhos e respostas próprios na construção de
proposições e a elaboração de posicionamentos pessoais, possibilitando o
estabelecimento de associações, comparações, análises e discussões. Desse modo,
o aluno é incentivado a desenvolver a criatividade e a cuidar de seu próprio
aprendizado, desvencilhando-se da dependência do professor, o que aumenta
sua responsabilidade e encoraja-o ao controle de seu próprio aprendizado, aumentando
sua autoconfiança e autonomia, caminhos para a cidadania.
Essa nova abordagem didática garantirá ao aluno:
o desenvolvimento da autonomia;
a definição de objetivos e metas para o estudo;
o reconhecimento das necessidades e a organização de estratégias
de estudo;
a capacidade de, em diferentes locais e de diversas maneiras,
obter informações, procurar dados e pesquisar conteúdos, sabendo selecioná-los
e organizá-los com foco em seus objetivos;
o controle e a avaliação de seu desempenho nos estudos;
a utilização de novas tecnologias da informação e comunicação
para acelerar processos e ampliar seu conhecimento;
o reconhecimento, em seus professores, colegas e novas
comunidades virtuais, de um meio para a troca de informações, orientações e
experiências, aprofundando sua capacidade de “aprender a aprender” de modo
contínuo e autônomo.
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