sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O que é EAD?


Atualmente, o ensino a distância é a modalidade de educação que mais cresce no mundo inteiro; nela, o aprendizado é sempre bastante planejado, não acidental, e está muito mais focado no aluno.
A educação direta, face a face, ou também chamada de presencial, é um tipo de educação que oportuniza o contato direto entre educadores e estudantes. Já a educação a distância é a forma organizada de autoestudo, por meio da qual o aluno constrói seu conhecimento a partir do material de estudo que lhe é apresentado, as vídeoaulas a que tem acesso e as eficientes ferramentas de interação e comunicação
entre os diferentes atores do processo ensino e aprendizagem. Por isso, a participação do professor no planejamento de cada disciplina torna-se muito importante para o aprendizado do aluno.
Com o avanço tecnológico, tempo e espaço não são mais obstáculos para o conhecimento. O acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante são feitos rigorosamente por um grupo de professores e tutores da Instituição de Ensino, no caso, a FAEL. Isso é possível graças à aplicação de meios de comunicação capazes de vencer longas distâncias e de uma metodologia de ensino capaz de transmitir o conhecimento para os alunos sem a necessidade da presencialidade.
Ao contrário do que muitos pensam, a educação a distância não induz a separação entre o aluno e o professor. Ela busca reduzir as distâncias que a vida criou, mas não se intimida e nem é submissa a elas. O termo “distância”, que indica a separação física entre aluno e educador, não exclui a interação dos alunos entre si, ou do aluno com alguém que possa apoiá-lo no processo de aprendizagem.
No entanto, para que essa interação se concretize, é preciso vencer as limitações inerentes ao domínio e à absorção da tecnologia informatizada e o enfrentamento de uma nova forma de ensinar e aprender, apontando para a mudança de paradigma educacional, que transforme o aluno em aprendiz e o professor em tutor. Assim, rompe-se com o modelo tradicional de educação, na qual a transmissão de conhecimentos era totalmente centrada no professor, o qual exercia o controle sobre o grupo de alunos repassando a informação sobre o tema em estudo, cabendo aos estudantes reproduzir o ponto de vista do professor e adaptar-se ao ritmo de ensino dele, além de serem conados em um determinado lugar e horário, sob a égide de uma avaliação da aprendizagem que se fundamentava em questões já conhecidas pelo professor.
Assim, ao contrário do que se pensava há algumas décadas, para que a EaD se consolide como oportunidade de formação acadêmica, deve buscar a interatividade, que exige ações dinâmicas e envolve atividades complexas, com o comprometimento das partes, reflexão e questionamento crítico sobre os conteúdos, garantindo a argumentação coerente, a centralidade na resolução de problemas, a busca de caminhos e respostas próprios na construção de proposições e a elaboração de posicionamentos pessoais, possibilitando o estabelecimento de associações, comparações, análises e discussões. Desse modo, o aluno é incentivado a desenvolver a criatividade e a cuidar de seu próprio aprendizado, desvencilhando-se da dependência do professor, o que aumenta sua responsabilidade e encoraja-o ao controle de seu próprio aprendizado, aumentando sua autoconfiança e autonomia, caminhos para a cidadania.
Essa nova abordagem didática garantirá ao aluno:
 o desenvolvimento da autonomia;
 a definição de objetivos e metas para o estudo;
 o reconhecimento das necessidades e a organização de estratégias de estudo;
 a capacidade de, em diferentes locais e de diversas maneiras, obter informações, procurar dados e pesquisar conteúdos, sabendo selecioná-los e organizá-los com foco em seus objetivos;
 o controle e a avaliação de seu desempenho nos estudos;
 a utilização de novas tecnologias da informação e comunicação para acelerar processos e ampliar seu conhecimento;
 o reconhecimento, em seus professores, colegas e novas comunidades virtuais, de um meio para a troca de informações, orientações e experiências, aprofundando sua capacidade de “aprender a aprender” de modo contínuo e autônomo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário